No Oeste da Bahia, a colheita que iniciou no fim de maio, deve seguir até dia 20 de setembro. A expectativa por lá é de uma produtividade média de 311 a 317 arrobas por hectare, um recorde de cerca de 520 mil toneladas. “O algodão baiano é reconhecido pela característica de ser colhido em período com poucas chuvas na região, o que o faz ser reconhecido internacionalmente pela sua qualidade. A expectativa é que ele seja ainda melhor esse ano em função das variedades escolhidas pelo produtor”, explicou Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
Otimismo que já apaga os impactos negativos gerados no mercado pela pandemia, quando a indústria ficou praticamente inoperante no país e os preços mais atrativos do milho e da soja, fizeram com que parte das lavouras de algodão fosse substituída pelos grãos. “Com a recuperação do mercado e com a retomada dos preços, a nossa expectativa para este ano é que haja um incremento na área plantada, retornando-se para os 280 mil até 290 mil hectares”, destacou o dirigente.
Na atual safra, a área plantada da pluma foi de 266 mil hectares na Bahia.