O mercado físico brasileiro de café teve mais um dia agitado na comercialização nesta quarta-feira. As geadas no Brasil, com efeitos e quebras para a safra 2022 ainda sendo avaliados, fizeram os preços decolarem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e também no Brasil, com arábicas se aproximando nas melhores bebidas dos impressionantes R$ 1.000,00 a saca, e com grãos mais finos já batendo essa marca.
Foi difícil a precificação com tanta volatilidade no dia, e isso acabou travando os negócios. Houve movimentação, com boa movimentação de cereja descascado e também para fine cup. Cafés certificados no cerrado mineiro chegaram a R$ 1 mil a saca. E ainda assim produtores seguram esperando por mais altas. Para entrega 2022 o mercado travou com temores dos efeitos da geada na safra.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação terminou o dia em R$ 940/950 a saca, no comparativo com R$ 890/895 do dia anterior. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 950/960 a saca, contra R$ 900/905 anteriormente.
Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 710/715 a saca, contra R$ 680/685 de ontem. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 545/550 a saca, no comparativo com R$ 540/545 de ontem.