O mercado físico brasileiro de café apresentou preços acentuadamente mais altos nesta quinta-feira mais uma vez.
Segue o impacto das notícias das geadas no Brasil na terça-feira, com expectativa de quebra da safra de 2022. Com as altas históricas do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os preços no país superaram a faixa de R$
1.000 a saca para os melhores cafés. No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação já está em R$ 1.030/1.040 a saca, o que é mais que o dobro de igual período do ano passado, quando a cotação estava
em torno dos R$ 500.
Houve alguns negócios no dia, mas moderados, com muitos produtores estão apostando ainda em maiores altas e em novas massas de ar polar que vão chegar no inverno. Assim, os cafeicultores estão dosando a oferta, mais preocupados em entregar os cafés agora de negócios feitos há tempos atrás e temendo negociações da safra 2022 por não saber o efeito que as geadas terão na produção futura.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação terminou o dia em R$ 1.030/1.040 a saca, no comparativo com R$ 940/950 do dia anterior. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.050/1.055 a saca, contra R$ 950/960 anteriormente.
Por Agência Safras