O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acredita na diplomacia presencial e pretende encontrar-se com o presidente da China, Xi Jinping, em algum momento, mas não há mais detalhes sobre isso e o assunto não foi discutido na reunião entre autoridades dos dois países em Tianjing.
“O presidente continua acreditando na diplomacia face a face, como sempre defendeu. Esperamos que haja oportunidade de engajar em algum momento, isso não surgiu no contexto destas reuniões e não foi o propósito destas reuniões”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em coletiva de imprensa.
Segundo Psaki, a vice-secretária de Estado norte-americana Wendy Sherman foi à China, nos dias 25 e 26 de julho, pois a administração considera importante dizer diretamente à autoridades o que diz em público, detalhando preocupações sobre a conduta chinesa em vários aspectos. “Nossa filosofia é de que não vamos evitar assuntos difíceis”, disse Psaki.
Há áreas onde temos preocupações, como repressões em Hong Kong, o genocídio em andamento e crimes contra a humanidade em Xinjian, abusos no Tibete, cortes de acesso da mídia”, disse Psaki.
“Há ainda áreas onde estamos alinhamos, como clima, combate ao narcotráfico, não proliferação e preocupações regionais como Coreia do Norte, Irã, Afeganistão e Birmânia”, acrescentou ela. A mais recente reunião entre autoridades do alto escalão dos Estados Unidos e da China, realizada nesta segunda, 26, em Tianjing, terminou com críticas de ambos os lados. Pequim apelou Washington a suspender as restrições e sanções aos vistos e a parar de pressionar as empresas chinesas.