A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou, nesta terça-feira (10), uma quebra de 15,5% na safra de milho do Brasil.
Atingido na temporada por períodos de secas e geadas, especialmente na segunda safra, a produção total de milho foi projetada em 86,7 milhões de toneladas, ante 93,38 milhões na previsão do mês anterior.
Com a nova projeção, a Conab atestou a quebra na safra do cereal, que já vinha sendo estipulada pelo mercado e por especialistas.
A estimativa para a produção de milho de inverno foi reduzida em 9,9%, para 60,32 milhões de toneladas. O volume é 19,6% menor que o colhido na temporada passada. A produtividade passou para 4.065 quilos por hectare, 25,7% menos que no inverno de 2019/20. “A redução só não foi maior porque os altos preços do grão impulsionaram um aumento de área plantada em 8,1%, chegando a 14,87 milhões de hectares”, afirmou a Conab.
A primeira safra de milho, já finalizada, é estimada em 24,9 milhões de toneladas, e a terceira estimada em 1,4 milhão de toneladas. Segundo a Conab, novos cortes podem acontecer. “Ainda é impreciso quantificar os elementos para dimensionar os impactos nas lavouras, uma vez que parte delas se encontra na fase de enchimento de grãos e maturação”.
