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Exportação de suínos em Santa Catarina cresce quase 30% em julho

Em julho, o estado catarinense alcançou o faturamento de US$ 133,5 milhões, com 53,2 mil toneladas embarcadas

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Foto: Pixabay

Principal produtor e exportador de carne suína do Brasil, Santa Catarina segue ampliando sua presença no mercado internacional. Em julho, o estado alcançou o faturamento de US$ 133,5 milhões, com 53,2 mil toneladas embarcadas. O resultado demonstra um crescimento de 29% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

“O agronegócio catarinense continua a crescer. Seguimos aumentando nossas exportações, tanto de carne suína quanto de aves, para os mercados mais exigentes do mundo. Esse é o resultado de toda força de trabalho dos nossos produtores rurais, cooperativas e agroindústrias, que contam com o apoio do Governo do Estado para que o agronegócio catarinense continue crescendo, se fortalecendo, gerando emprego para Santa Catarina e alimentando o mundo”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.

Em julho, Santa Catarina ampliou consideravelmente o faturamento com os embarques para mercados importantes como Chile (25%), Estados Unidos (70,9%) e Emirados Árabes (85,7%). O analista da Epagri/Cepa Alexandre Giehl explicou que, apesar dos bons resultados, o setor produtivo segue preocupado com os elevados custos de produção. “Embora se observem leves melhorias nos preços ao produtor pagos nas primeiras semanas de agosto, essas variações ainda são insuficientes para cobrir os aumentos de custos dos meses anteriores”, destacou.

O estado respondeu por mais da metade (54,7%) do faturamento brasileiro com as exportações de carne suína em julho. O destaque de Santa Catarina vem pelo seu status sanitário diferenciado e pela qualidade de sua produção, que abre as portas para os mercados mais exigentes do mundo. O estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação.