Nesta quinta-feira, o calor vai ser extremo com máximas de 33ºC no Rio Grande do Sul, podendo chegar até os 36°C no interior do estado. Os termômetros podem ficar perto dos 40°C no Brasil central, o que coloca em risco as áreas mais secas por causa do alto potencial para as queimadas.
“A baixíssima umidade relativa do ar é outro fator propulsor dos focos de incêndio entre o Sudeste e o Centro-Oeste”, alerta Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
A Secretaria do Meio Ambiente de Mato Grosso alerta para que as máquinas agrícolas não trafeguem justamente nos horários de maior calor e menor umidade do ar porque qualquer fagulha pode acabar gerando uma queimada.
O café do Sudeste do Brasil, principalmente de Minas Gerais, que foi queimado pelas últimas geadas, é um grande propagador de incêndio porque as folhas estão secas.
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“As faíscas de implementos agrícolas podem provocar incêndios devastadores e ainda aumentar mais os prejuízos que já são muitos em áreas como Caconde, em Minas Gerais”, diz o repórter da Família Nação Agro, Tobias Ferraz.
Entre o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil não vai chover tão cedo. Já nas últimas horas, tivemos temporais e rajadas de vento no Rio Grande do Sul com volumes de 20 milímetros e até registro de granizo em Pelotas, por conta do avanço da frente fria que vai mudar o tempo neste fim de semana.
A tendência é que as precipitações continuem até a sexta-feira, 20, em boa parte da região Sul. Depois disso, vamos ter uma queda brusca de temperatura com o avanço de uma massa de ar de origem polar que traz mais chance para geada entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Entre o Norte e o Nordeste, as chuvas seguem concentradas em Roraima e Amapá e na faixa litorânea do Nordeste. Em Roraima, o volume ajuda nas pastagens e nas lavouras de arroz e no Nordeste tem beneficiado os canaviais da região.
