Biocombustíveis: produção na Argentina segue afetada pela pandemia

A produção argentina de biocombustíveis continua sofrendo os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 em 2021, que reduziu a demanda por combustível, prolongou a recessão econômica doméstica e as mudanças recentes na política.

Conforme o adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Buenos Aires, a produção de etanol da Argentina está prevista em 980 milhões de litros em 2021, o que, exceto em 2020, é o menor volume desde 2016. A produção de biodiesel em 2021 é projetada em 1,54 bilhão de litros, o que, exceto em 2020, é a menor desde 2010, quando um mandato de mistura foi colocado pela primeira vez no lugar. As exportações estão previstas em 1,1 bilhão de litros, semelhante a 2019, anterior ao Covid-19. A

União Europeia continua a ser o único mercado para o qual o biodiesel argentino está sendo embarcado e as vendas para outros mercados não estão previstas devido à grande diferença de preços entre o diesel e o óleo de soja e as tarifas de importação em alguns destinos.

Em julho de 2021, o congresso argentino aprovou a Lei 27.640, que proporcionará ao governo flexibilidade para reduzir as taxas de mistura de biocombustíveis a até 9% para o bioetanol e 3% para o biodiesel.

Por Agência Safras