O indicador de milho do Cepea, que tem como base os preços praticados em Campinas (SP), registrou alta de 14,6% no acumulado do ano. Em 12 meses, os preços atingiram 28,2% de valorização.
No entanto, o mercado interno viu os preços recuarem nos últimos dias.
Segundo o analista de mercado Douglas Coelho, sócio-diretor da Radar Investimentos, a queda na cotação do milho trata-se de um movimento comum, em todo o Brasil. “É um movimento de alívio com as condições climáticas favoráveis e o avanço do plantio da safra 2021/22”, diz.
De acordo com Coelho, o estoque de passagem é relativamente curto, menor do que nos anos anteriores, o que deve sustentar a cotação do cereal. “Precisamos monitorar de perto o final da colheita nos Estados Unidos e o plantio na Região Sul do Brasil, mas o mercado está sustentado. Estamos observando poucos negócios no mercado físico. O produtor não está com pressa, não está negociando grandes volumes e nós temos o câmbio apreciado, o que faz com que o produtor cadencie as vendas neste momento”, explica.