A chuva forte migra para o centro e Norte do Brasil, alcançando áreas do Matopiba, além do Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Por outro lado, o Rio Grande do Sul terá cinco dias com tempo seco e ensolarado para retomar as atividades de campo. Isso, no entanto, será atrapalhado pelas baixas temperaturas e maior tempo para que a umidade do solo diminua. “Esta é uma distribuição de chuva mais peculiar do fenômeno La Niña, que é o resfriamento anômalo das águas do oceano Pacífico equatorial”, explica Desirée Brandt, da Climatempo. Em Santa Catarina e Paraná, o tempo seco fica seco entre quarta, 20, e sexta-feira, 22. Além disso, na madrugada de quarta-feira, há previsão de frio entre 2°C e 4°C nas regiões de Caçador-SC e General Carneiro-PR com geadas em áreas de soja, milho e trigo.
Apesar do acumulado de chuva elevado previsto para Minas Gerais neste início de semana, as áreas de café do sul de Minas Gerais e do Cerrado também terão três dias de tempo seco entre a quinta-feira e o sábado, 23. Na semana que vem, a gangorra da chuva retornará ao centro e sul do Brasil com elevado acumulado entre Minas Gerais e São Paulo. Também há previsão de chuva significativa sobre o Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, sul do Pará e Rondônia. Por outro lado, a precipitação enfraquecerá sobre o Matopiba. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, após chuva forte no sábado, espera-se tempo seco entre o domingo, 24 e quarta-feira da semana que vem, 27, mostrando que pelo menos nos dois estados, a chuva já começa a acontecer de forma mais espaçada.
Nas últimas 24 horas, os acumulados de chuva foram maiores em Minas Gerais e chegaram a 170 milímetros em Ouro Preto, 140 em Manhumirim, 120 em Sabará e cerca de 80 milímetros em áreas de café de Manhuaçu.