Mesmo com as boas condições climáticas na maior parte da última semana, que favoreceram os trabalhos no campo, a oferta de mandioca não aumentou muito, devido à baixa disponibilidade de lavouras de segundo ciclo e ao fato de que agricultores têm priorizado o plantio.
Do lado da demanda, com a diminuição no esmagamento desde o início deste mês e com parte da indústria buscando repor estoques, a procura pela matéria-prima se intensificou, conforme relatos de colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Assim, os preços seguiram em alta, e a média semanal (18 – 22) a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia subiu 2,4% frente à da semana anterior, para R$ 563,35 (R$ 0,9797 por grama de amido), a maior, em termos nominais, desde fevereiro de 2018. Em valores atualizados (deflacionamento pelo IGP-DI), porém, essa média ainda está 7% menor que a do mesmo período do ano passado.