O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul, André Dobashi, sinaliza que tanto a agricultura como a pecuária, estão se dedicando há algum tempo em iniciativas que vão ao encontro da nova meta brasileira, divulgada na COP26, que pretende neutralizar a emissão de gases do efeito estufa até 2050. Mato Grosso do Sul, por exemplo, deve atingir esta meta 20 anos antes, por meio de estratégias já desenhadas e desempenhadas pela classe produtora e Governo do Estado.
“Nossa preocupação está em produzir alimentos para um mundo cada vez mais populoso, e alimentos que sejam sustentáveis. Neste contexto, divulgamos a representantes de outros países o termo ‘raptador de carbono’, em inglês: ‘brazilian carbon kidnapper’, fazendo referência, de forma ilustrativa, ao processo de sequestro de carbono, bastante praticado em Mato Grosso do Sul, na mitigação dos efeitos dos gases estufas”, explica o presidente da Aprosoja/MS, fazendo referência à troca de experiências que ocorreu na Bélgica, Global Farmer Network, dias antes da COP26.