Dados divulgados, nesta segunda-feira (22), pelo Ministério da Economia apontam uma redução na projeção
de déficit primário do governo federal. A estimativa do quinto bimestre é de um déficit primário de R$ 95,8 bilhões contra R$ 139,4 bilhões do bimestre passado – uma diferença de R$ 43,6 bilhões.
Conforme o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5 Bimestre de 2021, o déficit primário é de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). No relatório anterior, a estimativa era de 1,6% do PIB.
“A gente tem como variável principal, além do controle das despesas pelo teto, a melhoria da arrecadação, que está vindo bem acima do que a gente imaginou”, afirmou o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago.
O documento é assinado por Colnago, pelo secretário de Orçamento Federal, Ariosto Antunes Culau, e pelo secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle. A dívida bruta estimada, segundo o relatório, é de 81,7% do PIB.
Conforme o relatório, as projeções das receitas primárias federais para este ano indicam um aumento de R$ 57,7 bilhões, em relação à avaliação do quarto bimestre de 2021. Houve um incremento de R$ 21,8 bilhões na receita administrada pela Receita Federal.
Esse crescimento no quinto bimestre de 2021 se deve à revisão de estimativas do Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto sobre a Renda, Imposto sobre Operações Financeiras, Cofins/PIS-Pasep, CSLL, Cide-Combustíveis, entre outras.
As estimativas foram feitas considerando as receitas e despesas primárias do governo federal até o mês de outubro de 2021, bem como parâmetros macroeconômicos atualizados, compatíveis com o cenário econômico vigente. O relatório completo está disponível na página do Ministério da Economia.
Por Agência Safras