A Bayer, fabricante alemã de produtos farmacêuticos e agroquímicos, informou que um júri da Califórnia, nos Estados Unidos, concluiu que seu herbicida Roundup não é a causa do câncer de uma mulher. O resultado é a segunda vitória em julgamento que a companhia obteve para seu defensivo glifosato, depois que um júri em Los Angeles (EUA) decidiu a favor da Bayer pela primeira vez em outubro. Antes, a Bayer havia perdido três casos envolvendo o Roundup.
O tribunal de San Bernardino decidiu a favor da empresa, após a vítima dizer que tinha contraído linfoma não-Hodgkin depois do uso do herbicida Roundup por mais de 30 anos. “O veredicto do júri leva este julgamento a uma conclusão bem-sucedida e é consistente com as evidências neste caso em que o Roundup não é a causa do câncer”, disse um porta-voz da Bayer.
A Bayer afirma que o Roundup, que adquiriu ao comprar a empresa agroquímica norte-americana Monsanto por US$ 63 bilhões, não causa câncer. A empresa com sede em Leverkusen, na Alemanha, espera que uma decisão da Suprema Corte dos EUA em um caso separado ajude a encerrar o litígio de anos sobre o herbicida.
Questões jurídicas em torno do Roundup levaram a empresa a separar bilhões em provisões para resolver casos.