O verão que começa nesta terça-feira (21), às 12h59, terá um padrão bem típico do La Niña, com chuva acima da média em boa parte das regiões Norte e Nordeste, além dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso e abaixo da média no Sul, além de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Até o fim de dezembro, algumas áreas do litoral do Amapá vão receber mais de 200 milímetros acima do normal, o que resultará em um acumulado total de aproximadamente 350 milímetros.
Por outro lado, segundo a previsão do tempo, na região de São Borja (RS) e Foz do Iguaçu (PR), passando pelo noroeste e norte do Rio Grande e extremo oeste de Santa Catarina, choverá 100 milímetros menos que o normal. Isso deverá resultar em acumulado total de apenas 50 milímetros em áreas como Santa Rosa-RS e São Miguel do Oeste (SC).
De forma geral, o Brasil terá uma temperatura próxima da média histórica. O calor será mais intenso que o normal no oeste dos três estados da região Sul e no sertão dos estados de Alagoas e de Sergipe. Por outro lado, o Vale do São Francisco, na Bahia, e o norte do Pará terão calor abaixo do normal.
Em janeiro, a gangorra da chuva muda de posição e a precipitação acima da média alcança o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além de permanecer sobre boa parte do Norte e Nordeste. Por outro lado, choverá menos que o normal em boa parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste. O calor permanecerá mais intenso que o normal na região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul. Já na maior parte do Brasil, espera-se temperatura próxima da média histórica.
Em fevereiro, a chuva permanecerá mais intensa em parte do Sudeste, especialmente em São Paulo e o sul de Minas Gerais. Mais ao norte, entre o Espírito Santo e o leste de Mato Grosso, a precipitação permanecerá abaixo da média histórica, enquanto boa parte do Norte e Nordeste vão continuar com chuva acima da média. A maior parte do Brasil terá temperatura próxima da média histórica. No Sul, as chuvas ainda devem continuar irregulares.