Mato Grosso do Sul soma-se aos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Acre, além do Distrito Federal, da região centro-sul do Pará e de dois municípios do Amazonas.
Para o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o reconhecimento é fruto de um trabalho conjunto entre as esferas nacional e estadual.
? As autoridades de Mato Grosso do Sul se mobilizaram para sanear seus rebanhos, implantaram uma estrutura de defesa sanitária em consonância com o Ministério da Agricultura e, agora, o estado faz jus ao título concedido pela OIE. É o reconhecimento por um trabalho bem feito, um estímulo para manter a vigilância constante e um passo a mais para a erradicação desse vírus do continente americano ? afirmou.
Em maio deste ano, quando houve a restituição dessa condição para 11 unidades da Federação, foram solicitadas informações adicionais para a mudança do status sanitário de Mato Grosso do Sul. Durante a reunião da Comissão Científica da OIE, finalizada nesta quarta-feira em Paris, as condições do Estado foram analisadas e julgadas satisfatórias para o reconhecimento.
? Essa decisão, ansiosamente aguardada, veio em muito boa hora para reforçar a mobilização dos setores público e privado das regiões Norte e Nordeste. As ações necessárias à estruturação dos serviços de defesa nesses Estados deverão ser intensificadas, com vistas à obtenção de status livre de febre aftosa até 2010 ? comemorou o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz.
Mato Grosso do Sul
O rebanho do Estado é de 21, 4 milhões de bovinos e de 14.929 de bubalinos Em maio, a cobertura vacinal atingiu 98,67% na população de bovinos e bubalinos menores de 24 meses.