? Abriríamos uma mina de fosfato em cinco anos. Há jazidas que podem ser abertas em menos tempo, porque já são conhecidas geologicamente e a tecnologia mineral já está definida ? disse ele.
João César reconheceu que a falta de uma política ambiental integrada traz dificuldades para a exploração de jazidas minerais no país. Segundo o diretor do DNPM, as licenças, nesses casos, são concedidas pelos Estados e cada governo estadual tem uma postura diferente.
? Uma coisa é abrir uma mina em Minas Gerais, outra coisa é no Amazonas, outra coisa é no Rio Grande do Sul, porque cada governo estadual tem uma política ambiental. Cabe ao governo federal transmitir aos estaduais que podemos ter uma discussão mais ampla.
Calcário
O diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral afirmou, por outro lado, que o uso do calcário na correção do solo serviria como uma alternativa para o uso econômico dos fertilizantes.
? Gasta-se menos fertilizantes se tiver uma correção do solo bem feito, se tiver uma agricultura de precisão. E esse calcário existe no Brasil de forma abundante. Não temos problemas nisso.
A necessidade, de acordo com João César, é ajustar critérios de competitividade da indústria brasileira de calcário de acordo com as particularidades das diversas cadeias produtivas em que há o uso da substância.