Em fevereiro, a indústria frigorífica argentina abateu 1,09 milhão de bovinos, o que significou um aumento de 8,6% em relação a janeiro, mas uma queda de 4,3% frente ao mesmo mês do ano passado, ajustada pelo número de dias úteis. Os dados são do relatório da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (CICCRA).
Nos dois primeiros meses de 2022, o abate total foi de 1,983 milhão de cabeças, resultado 1,0% inferior ao de janeiro a fevereiro de 2021 (-2,1% anual quando corrigido pelo número de dias úteis) e 4,5% inferior à média dos dois primeiros meses de 1980 a 2021.
O comunicado do CICCRA informa que a produção de carne bovina em fevereiro foi equivalente a 232,0 mil toneladas com osso (tn r/c/h). Em termos mensais, houve um aumento de 9,0% corrigido para o número de dias úteis, enquanto em relação a fevereiro de 2021, observou-se uma queda de 2,8%.
Em janeiro e fevereiro de 2022, foram produzidas 454,4 mil toneladas r/c/h de carne bovina. Tendo em conta o número de dias úteis, verifica-se que a queda do nível de atividade setorial foi de 1,3% em termos homólogos.
Assumindo que o total exportado foi de 107,1 mil tn r/c/h equivalente (-20,0% ao ano), 347,3 mil tn r/c/h de carne bovina permaneceram no mercado interno. Isso implicaria um volume 8,1% superior ao registrado nos dois primeiros meses de 2021.
A média móvel de doze meses indicou que o consumo aparente de carne bovina por habitante foi de 48,0 kg/ano em fevereiro de 2022. Na comparação anual, houve queda de 1,8% (-0,9 kg/habitante/ano).
Por Agência Safras