A Petrobras anunciou reajuste de quase 25% no diesel. Para o transportador, trata-se de mais uma mudança para uma situação que é crítica. O efeito é fruto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia e eleva o preço do barril em proporções enormes, com impacto especial no diesel. A expectativa de preços mais estáveis pós-pandemia de Covid-19 não se concretizou.
Há poucos dias, o Conselho Nacional de Estudos em Transporte da NT&C Logística (Conet) manifestou-se por meio de nota e afirmou a necessidade da recomposição do preço do frete em razão dos aumentos dos insumos do transporte. “O aumento de hoje do preço do diesel, da ordem de 24,9%, acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 28,82% na carga lotação. A NT&C Logística reitera a importância do transportador negociar a inclusão nos contratos antigos e colocar nos novos contratos um gatilho para os aumentos do diesel”, diz parte do texto. O diesel é um dos maiores custos nos insumos da atividade de transporte.
(Agências Safras)