Se, por uma lado, o governo tenta segurar a alta nos preços dos combustíveis, por outro, já há quem aposte em novas altas. Isso ocorre porque a defasagem do preço da gasolina e do diesel segue em alta em junho na maior parte do país.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), se a Petrobras quiser alinhar seus preços aos do mercado internacional, como determina a sua política de preços implantada em 2016, vai ter que elevar o preço do litro da gasolina em R$ 0,82 e do diesel, em R$ 0,95.
Outro componente que pressiona ainda mais essa intenção de alta é preço do petróleo, que segue em alta no mercado internacional. Hoje, o do tipo brent está em torno de US$ 120 o barril. Há agentes do mercado financeiro apostando que o preço do barril pode ultrapassar US$ 130.