Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 estados e no Distrito Federal na semana passada e subiram em cinco, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No Amazonas e em Goiás os preços ficaram estáveis. No Amapá não houve referência.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol recuou 5,07% na semana em relação à anterior, de R$ 4,930 para R$ 4,680 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 4,13%, de R$ 5,080 para R$ 4,870 o litro.
O Pará foi a unidade da Federação com maior recuo porcentual de preços na semana, de 12,44%, de R$ 4,020 para R$ 3,520 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,37 o litro, em Sergipe.
Já o preço máximo na semana foi registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 6,290 o litro.
O menor preço médio estadual foi observado em Minas Gerais, de R$ 3,52 o litro, enquanto o maior preço médio estadual foi verificado em Roraima, de R$ 5,54.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,12%. O Estado com maior baixa porcentual no período foi o Pará, com 39,93% de desvalorização mensal do etanol.
Etanol está mais competitivo
O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois estados na semana passada: Tocantins e Pará.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
No Tocantins, a paridade é 67,02%. Já no Pará, a paridade foi de 64,47%.
Na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 86,67% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.