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Soja: Chicago cai forte e negócios travam no Brasil

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam com preços em forte baixa, perto das mínimas do dia

Os preços da soja tiveram queda predominante no Brasil nesta quarta-feira. Chicago e o dólar também caíram.

Algumas praças registraram alta devido a reajustes pontuais. Foram registrados negócios pontuais e pouco expressivos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 183 para R$ 184.

Na região das Missões, a cotação cresceu de R$ 182 para R$ 183.

No Porto de Rio Grande, o preço desvalorizou de R$ 191 para R$ 190.

Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 183,50 para R$ 183.

No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 190 para R$ 189,90.

Em Rondonópolis (MT), a saca recuou de R$ 170 para R$ 169.

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em forte baixa, perto das mínimas do dia. Vendas técnicas e operações de hedge predominaram, com os investidores buscando um melhor posicionamento após os fortes ganhos da segunda.

Na abertura da semana o relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreendeu ao apontar um quadro de menor oferta. Os preços dispararam. Desde então o mercado para por uma correção.

Além dos fatores técnicos, o mercado é pressionado pela preocupação com uma possível recessão nos Estados Unidos e o clima de aversão ao risco no financeiro.

Também a perspectiva de uma ampla safra brasileiro, estimada na casa de 150 milhões de toneladas, contribuiu para as perdas.

Para amanhã, atenção voltadas para a retomada da publicação dos dados semanais de embarques americanos.

A divulgação do relatório de exportações deve cobrir os dados que não foram publicados desde que o Serviço Agrícola Exterior do USDA retratou seus dados de 25 de agosto.

O próximo documento deve voltar a usar o sistema antigo, com o qual os traders já estão acostumados.

Analistas consultados por agências internacionais dizem que as vendas devem ser decepcionantes para o milho e o trigo, mas positivas para a soja, com a China ativamente reservando a oleaginosa dos EUA na última semana de agosto.

A aposta do mercado para a soja é de um número entre 250 mil e 1 milhão de toneladas na última semana.

Também na quinta saem os dados de esmagamento dos Estados Unidos.

O mercado aposta em número de 166,1 milhões de bushels.

Em julho, foram esmagados 170,22 milhões de bushels. Em agosto de 2021, foram 158,8 milhões de bushels.

A Associação deve indicar os estoques de óleo de soja americanos em 1,658 bilhão de libras.

Em julho, os estoques eram de 1,684 bilhão. Em agosto do ano passado, o número foi de 1,668 bilhão.

Subprodutos

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 23,75 centavos ou 1,6% a US$ 14,55 por bushel.

A posição janeiro teve cotação de US$ 14,61 por bushel, com perda de 23,00 centavos de dólar ou 1,54%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,70 ou 0,16% a US$ 423,10 por tonelada.

No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 64,87 centavos de dólar, com perda de 1,86 centavo ou 2,78%.