Pecuária

Boi: cotações permanecem com preços abaixo da referência

Um movimento de alta pode acontecer apenas no último bimestre, mas de maneira moderada, sem repetir os movimentos explosivos evidenciados em anos anteriores

O mercado físico do boi gordo teve outro dia fraco nesta quinta-feira (20).

De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias os frigoríficos seguem tentando adquirir boiadas com preços abaixo da referência, até mesmo em São Paulo.

“Os frigoríficos que são habilitados a exportar para a China realizam tentativas de compra abaixo da referência média. Esse movimento muito tem a ver com o processo de desvalorização do Yuan no mercado internacional, o que levou os importadores chineses a renegociar contratos de importação”, diz Iglesias.

No Centro-Norte do país, o viés também é de queda das cotações no curto prazo, em linha com a ainda confortável posição das escalas de abate, que atendem entre 7 e 10 dias úteis da programação. Enquanto isso, frigoríficos habilitados a exportar para a China tem atuado de maneira mais tímida no mercado. Assim, um movimento de alta pode acontecer apenas no último bimestre, mas de maneira moderada, sem repetir os movimentos explosivos evidenciados em anos anteriores

Enquanto isso, frigoríficos habilitados a exportar para a China tem atuado de maneira mais tímida no mercado. Assim, um movimento de alta pode acontecer apenas no último bimestre, mas de maneira moderada, sem repetir os movimentos explosivos evidenciados em anos anteriores.

Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 284. Já em Dourados (MS), a cotação recuou para R$266.

Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 254. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 287.

Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 262.

Boi: mercado atacadista

O mercado atacadista de boi gordo segue com preços acomodados.

De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir por alguma queda dos preços no curto prazo, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo no decorrer da segunda quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo.

Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo.  Já a ponta de agulha teve preço de R$ 15,80.

Por fim, o quarto traseiro do boi teve preço de R$ 21,25 por quilo.