O mercado físico do boi gordo registrou altas pontuais e regionalizados nos seus preços nesta segunda-feira (7).
Segundo informações da Consultoria Safras & Mercado, as duas últimas semanas foram pouco fluídas em termos de negociações, o que resultou no encurtamento das escalas de abate. Com isso foi evidenciada alguma alta dos preços.
No entanto, para que se consolide a recuperação dos preços haverá maior dependência da demanda doméstica de carne bovina, considerando a queda do preço da carne bovina no mercado internacional.
Os fatores de demanda relevantes para este último bimestre são a criação das vagas temporárias de emprego, a entrada do décimo terceiro salário, o aumento dos valores envolvidos no Auxílio Brasil e ainda a Copa do Mundo.
Já como fator limitante segue o atual comportamento dos preços de exportação, apresentando queda constante no decorrer do segundo semestre.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 278.
Na capital de Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 244.
Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 265 por arroba.
Boi no atacado
Já os preços da carne bovina seguem acomodados no mercado atacadista.
O ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia.
Além disso, a demanda atinge o seu auge no decorrer do último bimestre, período em que haverá maior propensão a reajustes no preço da carne no atacado e no varejo.
O quarto traseiro permaneceu com preço de R$ 21,20 por quilo.
O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 16 por quilo.
A ponta de agulha seguiu no patamar de R$ 15,80, por quilo.