Internacional

COP27: pavilhão brasileiro dá início a série de palestras

A delegação brasileira é chefiada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite

O pavilhão brasileiro na COP27 inicia nesta terça-feira (8) a série de palestras programadas para o evento, que reúne até o dia 18 em Sharm el-Sheikh, no Egito, representantes oficiais de governos e da sociedade civil, para discutir maneiras de enfrentar e se adaptar às mudanças climáticas.

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A delegação brasileira é chefiada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que chegará dia 15 no Egito. Até lá, o ministro participará de debates online, integrando participantes do Brasil e do Egito, a partir do Espaço Brasil montado na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Entre os temas a serem debatidos estão:

  1. Futuro verde na mobilidade urbana;
  2. Integração do mercado global de carbono;
  3. Governança como instrumento de aceleração do desenvolvimento sustentável na gestão pública;
  4. Escolas + Verdes;
  5. Mercado de capitais e ativos ambientais;
  6. Aperfeiçoamento do inventário nacional de gases de efeito estufa (GEE).

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a programação de Joaquim Leite, a partir do dia 15, inclui “atividades do estande brasileiro” e a expectativa de que finalize as negociações que serão conduzidas pelos embaixadores Paulino Franco de Carvalho Neto e Leonardo Cleaver Athayde.

Leite disse recentemente que a ideia é aproveitar a COP27 para mostrar ao mundo o potencial brasileiro para a geração de energia limpa e barata, de forma a atrair investimento estrangeiro para empreendimentos voltados a esse tipo de energia, gerada de forma 100% renovável.

Alerta da ONU na COP27

mudanças climáticas - suicup
Foto: Suicup

Na segunda-feira (7), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, defendeu um “pacto de solidariedade climática” entre os países participantes da conferência que, segundo ele, evitaria o que classificou como “suicídio coletivo” do planeta.

“Trata-se de um pacto no qual os países mais ricos e as instituições financeiras internacionais deverão fornecer assistência financeira e técnica para ajudar as economias emergentes a acelerarem sua própria transição de energia renovável”, disse Guterres.

Para acessar a programação completa da participação brasileira acesse o site do Ministério do Meio Ambiente.

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