Popularmente conhecida como orquídea tigre, a planta gigante pertence ao Orquidário Nacional do IBAMA. A espécie, nativa da Malásia, se adaptou ao clima do Cerrado.
? Para ajudar a adaptação dela nós construímos um laguinho que conferiu mais umidade, porque na Malásia a umidade chega a quase 100%. Esse laguinho parece que foi a chave do segredo que resolveu a climatização dessa orquídea ? conta a engenheira florestal Lou Menezes.
A maior espécie do mundo recebeu uma visita importante, de Ahmad Salman Mansor, Embaixadora da Malásia. Ela conta que essa é uma oportunidade de cooperação para que orquídeas brasileiras possam ser cultivadas na Malásia.
A parceria pode resultar na troca de informações sobre o combate ao desmatamento nos dois países.
? Com base nessa troca de informações eu tenho certeza que vamos estar melhor aparelhados e estruturados para trabalhar na questão de combate ao desmatamento e na recuperação ambiental ? afirma Américo Tunes, presidente interino do Ibama.
A pesquisadora Lou Menezes aproveitou o florescimento da orquídea para desenvolver uma variedade híbrida, com características do Planalto Central, que logo se juntará ao viveiro.
? O orquidário tem uma vasta coleção de plantas, a maioria variedade brasileira. Mas ainda tem outras de fora do país, como a da Ásia.
Mais de três mil orquídeas são cuidadas com carinho e fazem parte de um projeto que foi parar nos livros.
? O objetivo do projeto Orquídeas do Brasil é pesquisar as orquídeas brasileiras no sentido de divulgá-las através de livros e preservá-las também através de livros ? conta Lou Menezes.