Economia

IPCA-15 tem alta de 0,53% em novembro

No ano, o índice acumula alta de 5,35%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para novembro foi de 0,53%, 0,37 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de outubro (0,16%). O número veio em linha com o Termômetro CMA. Os números referentes ao indicador foram divulgados na manhã desta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,35% e, em 12 meses, de 6,17%, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa foi de 1,17%.

À exceção de comunicação (0,00%), que apresentou estabilidade, todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram variação positiva em novembro. Os maiores impactos vieram de alimentação & bebidas (0,54%) e saúde & cuidados pessoais (0,91%), ambos com 0,12 p.p.

Na sequência, veio o grupo transportes, que saiu de queda de 0,64% em outubro para alta de 0,49% em novembro, contribuindo com 0,10 p.p. A maior variação no índice do mês veio de vestuário, com alta de 1,48%, resultado próximo ao do mês anterior (1,43%).

Vale destacar ainda a alta de 0,48% de habitação, superior à de outubro (0,28%). Os demais grupos ficaram entre o 0,05% de educação e o 0,54% de artigos de residência.

IPCA-15: alimentos e combustíveis

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O grupo alimentação & bebidas teve aumento expressivo na passagem de outubro (0,21%) para novembro (0,54%), puxado pelos alimentos para consumo no domicílio (0,60%). Destacam-se, em particular, os aumentos nos preços de três itens:

  1. Tomate (17,79%);
  2. Cebola (13,79%);
  3. Batata-inglesa (8,99%).

Além disso, os preços das frutas subiram 3,49%, contribuindo com 0,04 p.p. no resultado do mês. No lado das quedas, cabe mencionar o leite longa vida (-6,28%), cujos preços já haviam recuado em outubro (-9,91%).

A alimentação fora do domicílio (0,40%) teve variação próxima à do mês anterior (0,37%). Enquanto a refeição subiu 0,36%, o lanche subiu 0,54%. Em outubro, as variações haviam sido de 0,44% e 0,23%, respectivamente.

No grupo dos transportes (0,49%), os preços dos combustíveis (2,04%) voltaram a subir, após cinco meses consecutivos de quedas. Depois de caírem 5,92% em outubro, os preços da gasolina subiram 1,67% em novembro, contribuindo com o maior impacto individual no índice do mês, 0,08 p.p.

Além disso, os preços do etanol subiram 6,16% e os do óleo diesel, 0,12%. O gás veicular (-0,98%) foi o único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados.

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