As carnes de frango, suína e bovina exportadas pelo Brasil em um único destino como principal: a China. Mesmo diante da implementação de regras da chamada política “covid-zero” ao decorrer das últimas semanas, o país asiático segue — de certa forma, com folga — na liderança na lista de compradores das proteínas animais oriundas da pecuária brasileira.
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Os números que reforçam a importância da relação comercial com a China foi destacada pelo analista Carlos Cogo, da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio. Ele valorizou a liderança mundial do Brasil nas três frentes, apesar de os embarques de carne bovina terem recuado nos últimos quatro meses. De acordo com o analista, o Brasil responde por 34% do mercado mundial de carne de frango, 25% de carne bovina e 13% de carne suína.
E muita dessa porcentagem se deve justamente às compras chinesas. Em gráfico, Cogo destacou, ao participar da edição desta quarta-feira (7) do telejornal ‘Mercado & Companhia‘, que a China responde por 62% das exortações de carne bovina do Brasil — isso no recorte de janeiro a novembro deste ano. Na carne suína, o patamar no mesmo período é de 42%. Por fim, o país asiático é o destino de 12% de todos os embarques internacionais da carne de frango brasileira.
“A China continua puxando os ‘trens das exportações’ de carne do Brasil”, disse Cogo ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva.
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