Qual o balanço das ações do setor de grãos e fibras do Brasil em 2022?

A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA fez um balanço, na quarta (14), das ações de 2022 e das prioridades para as cadeias produtivas em 2023. O presidente da comissão, Ricardo Arioli, comentou que os trabalhos em 2022 foram pautados na redução da insegurança jurídica do setor, levantamento de subsídios técnicos para abertura de mercados, e a promoção e fomento de diferentes culturas.

Tiago Pereira, técnico da comissão, destacou algumas ações previstas para o próximo ano como o fomento à cultura do trigo, promoção da melhoria contínua e da gestão ambiental das propriedades rurais e a estruturação da cadeia de feijão e pulses.

Arioli reforçou que o Brasil tem ganhado espaço no mercado mundial de trigo e pulses, e, para aumentar a participação desses produtos no comércio exterior, o setor precisa estruturar essas cadeias.

“A imagem de sustentabilidade do setor também precisa ser trabalhada, e o Sistema CNA/Senar tem um grande potencial através da promoção da melhoria contínua nas propriedades e da transparência das informações”, explica. Em 2022, a comissão também colaborou na condução de 30 painéis do Campo Futuro nas cadeias produtivas de soja, milho, trigo, arroz e feijão, além de debates em lives, congressos e missões internacionais.

Também no encontro, o assessor jurídico da Confederação, Fabrício Cunha, falou sobre contratos de venda futura e apresentou um modelo como sugestão aos produtores rurais Ariolli explicou que a iniciativa surgiu por uma necessidade apresentada pelos produtores da cadeia de grãos. “Queremos ajudar os produtores rurais a melhorar as negociações contratuais trazendo um equilíbrio nos contratos de venda futura. Acredito que estamos no caminho certo”.

 

Por CNA