Em sua última live como presidente da República, nesta sexta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um balanço dos últimos quatro anos em que esteve à frente do governo e comentou sobre a situação política do país.
Sobre o agronegócio, Bolsonaro disse que sempre apoiou o setor.
“O agronegócio bate recordes também por iniciativa deles. Pela vontade, pelas maneira com que eles [produtores] se dedicam a questão do agro. Se aperfeiçoando, se modernizando. O agro é praticamente independente hoje em dia. Precisava apenas de um governo que não atrapalhasse e nós não atrapalhamos”, disse.
O presidente também falou sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
“Olha o MST. Raras foram as invasões durante o meu governo. Agora, eles já estão colocando as manguinhas de fora. E como nós seguramos o MST? Não foi pela força. Foi titulando. Nós demos 420 mil títulos de propriedade para o pessoal em assentamentos”.
Bolsonaro também disse que ‘levou paz ao homem do campo’ com o decreto de armas.
No fim da live, Bolsonaro citou o encontro com Putin e a negociação sobre fertilizantes. “Se eu não tivesse feito isso, nós poderíamos não termos fertilizantes. Como estaria a nossa economia rural? Não é só o agro não. O óleo de soja vem de lá. Se você abre mão disso, vai faltar comida no mundo. Poderíamos estar vivendo com fome. Fomos negociar. Dei minha vida pela pátria e pelo Brasil”.
Política
Pela primeira vez, Bolsonaro falou sobre a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e classificou como “capenga” a nova gestão petista.
“Não vamos achar que o mundo se acabará dia primeiro. Hoje temos uma massa de pessoas que passaram a entender melhor de política, passaram a dar valor nas coisas que elas achavam que não corriam risco nenhum, e correm risco. O bem vai vencer”, afirmou.
Apesar de ainda estar no Brasil, Bolsonaro não deverá passar a faixa presidencial para Lula, á que está com viagem marcada para os Estados Unidos.