Nacional

Campanha alerta para os perigos de produtos veterinários falsificados

Na lista de mercadorias ilegais, estão diversos medicamentos produzidos com matérias-primas de baixa qualidade

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) lançou, nesta semana, a segunda fase da campanha “Olhos Abertos”. A ação busca conscientizar a sociedade sobre os riscos do uso de produtos veterinários falsificados, sejam eles falsificados ou contrabandeados.

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O vice-presidente executivo do Sindan, Emílio Salani, explica que “todo o nosso empenho visa garantir que tutores e produtores tenham total confiança nos medicamentos oferecidos aos seus animais”.

De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), em 2021, os produtos falsificados movimentaram cerca de R$ 290 bilhões no Brasil. Na lista de mercadorias ilegais, estão diversos medicamentos produzidos com matérias-primas de baixa qualidade, que não apresentam estudos adequados de bioequivalência e nem o selo de aprovação do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo Salani, a compra desses produtos veterinários falsos é uma ameaça à saúde animal. Isso porque não passam pelas análises de órgãos responsáveis. Portanto, não possuem garantia de qualidade, segurança e eficácia.

“O uso desses produtos também traz prejuízo aos produtores devido à perda de produtividade” — Emílio Salani

“Isso faz com que na sua composição possam ser encontrados ingredientes tóxicos. Além do impacto negativo para a saúde e o bem-estar dos animais, o uso desses produtos também traz prejuízo aos produtores devido à perda de produtividade e a baixa qualidade do produto final”, explica o executivo do Sindan.

Campanha contra produtos veterinários falsificados tem canal para denúncias

veterinário - saúde animal
Foto: Giro do Boi

A campanha também abre um canal de denúncias para estimular os consumidores a enviar seus relatos, de forma anônima, sempre que desconfiarem de alguma procedência. Dessa forma, o campo de denúncia está na seção ‘Olhos Abertos’ do site do Sindan. Para fazer algum registro, é preciso preencher um formulário — e informar a cidade, o produto comprado e qual a suspeita.

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