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'Embargo da China à carne brasileira deve ser curto', diz analista

Na avaliação de Hyberville Neto, consultor e diretor da HN Agro, o crescimento da China e a escassez na oferta de animais devem 'acelerar' fim de embargo

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta quarta-feira (22) que está adotando todas as providências necessárias após a confirmação de um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como doença da vaca louca.

Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações de carne bovina para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23).

O protocolo assinado entre Brasil e China em 2015 estabelece um auto-embargo nas exportações ao país asiático quando uma nova ocorrência de vaca louca é identificada no país.

Na avaliação de Hyberville Neto, consultor e diretor da HN Agro, o crescimento da China e a escassez global na oferta de animais devem “acelerar” O fim de embargo.

“Eu diria que, pelo discurso do governo atual, eles vão dar muita atenção para isso. O que para pecuária, é muito bem vindo. QuanTo mais rápido [o governo acelerar o fim do embargo], melhor para o setor”, diz. “Pelo cenário de oferta global de carne bovina enxuta, economia chinesa crescendo mais que em 2022 e situação de outros fornecedores, é possível que não tenhamos um alongamento como foi o de 2021”, complementa.

No último caso de EBB confirmado no Brasil, em 2021, as exportações ficaram suspensas por mais de 100 dias, e o preço médio de exportação caiu quase 20% naquele período.

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