Pecuária

Mal da vaca louca: Brasil segue com 'risco insignificante' para a doença

Afirmação parte da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), que investigou o caso identificado no Pará

A Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) encerrou a investigação sobre o caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o mal da vaca louca, registrado no Pará em fevereiro. Com o fim da apuração, a entidade reiterou o status sanitário do país em relação à doença.

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“O Brasil nunca diagnosticou um caso clássico de EEB, mantendo, desde 2012, o reconhecimento oficial pela OMSA como país de risco insignificante para a doença“, afirmou a organização em relatório divulgado nesta semana. A entidade lembrou, ainda, que é apenas o sexto caso de EEB atípico tipo H registrado no Brasil em mais de 25 anos de vigilância da doença.

O laudo fornecido na última quinta-feira (2) pelo laboratório de referência OMSA, que fica em Alberta (Canadá), aponta que a doença detectada em um animal de nove anos no município de Marabá, no sudeste paraense, surgiu de forma espontânea no organismo do animal. Dessa forma, ressaltou-se que não há risco de disseminação no rebanho — e nem de infecção ao ser humano.

Caso do mal da vaca louca no Pará

pará, vaca louca - protocolo
Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

O caso isolado de mal da vaca louca foi identificado no Pará em 22 de fevereiro, quando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil notificou o órgão internacional sobre a confirmação da doença. Na ocasião, as exportações de carne bovina brasileira para a China foram imediatamente suspensas pela pasta de forma voluntária, como prevê o protocolo estabelecido entre os países.

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Editado por: Anderson Scardoelli.

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