Agricultura

'Nada de pop'. Gleisi Hoffmann critica o agro por associação ao trabalho escravo

Fala da presidente nacional do PT decorreu após divulgação da "lista suja", que incluiu 172 empresas de atividade rural entre os envolvidos

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou neste sábado (8), a presença do agronegócio na relação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de empresas que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão.

Atualizada na quarta-feira (5), a chamada “lista suja” incluiu 132 novos empregadores, entre pessoas físicas e jurídicas, excluindo 17 nomes e totalizando 289 firmas. Deste total, 172 são de atividade rural, ou seja, 59,5% dos envolvidos.

“Parte do agro brasileiro vive no século passado lucrando em cima de trabalhadores, com desmatamento e agrotóxico. Não tem nada de pop nisso”, escreveu Gleisi em publicação no Twitter.

A atualização da lista inseriu 132 novos empregadores, a maior inclusão registrada desde 2017, quando a lista voltou a ser publicada, após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a constitucionalidade do documento, suspenso de 2014 a 2016.