O aumento em 16,63% no volume de bovinos abatidos em Mato Grosso em março no comparativo com fevereiro é creditado ao clima e a influência mercadológica, com a volta das importações para a China. A pontuação é da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).
No terceiro mês de 2023 o estado enviou para a indústria 472,48 mil animais. O volume é considerado, inclusive, o maior para o período desde 2007. No ano, conforme destaca o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em seu boletim semanal, mais de 1,3 milhão de bovinos foram enviados para o abate.
“Com o final da estação chuvosa, os produtores encaminham mais animais para o abate para poderem ter folga nos seus pastos para que possam acomodar os demais animais durante o período seco, quando a oferta de capim é menor”, explica Francisco Manzi, diretor-técnico da Acrimat.
Segundo Manzi, outro fator para tal incremento na variação mensal foi o mercado, diante do retorno das importações, principalmente pelo mercado chinês, maior destino da carne bovina mato-grossense.
Abates de machos crescem, mas fêmeas ainda é maior
Segundo o levantamento trazido pelo Imea, os machos totalizaram 217,21 mil cabeças, com aumento de 10,07% na variação mensal.
“No entanto, o número de fêmeas foi destaque novamente, com acréscimo de 22,88% no comparativo mensal. Assim, o total de fêmeas abatidas sobressaiu o de machos pelo segundo mês consecutivo, e em março 2023 elas tiveram participação de 54,03%”, salientou o Imea em seu boletim.
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