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China abre mercado para proteína processada de aves e suínos

A proteína processada de aves e suínos inclui a farinha de carne, ossos, sangue, penas, entre outros, e é utilizada na fabricação de ração para alimentação de animais

Brasil passa a poder exportar proteína processada de animais terrestres para a China após a assinatura do protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC), durante o encontro oficial entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jiping nesta sexta-feira (14), em Pequim.

A proteína processada de aves e suínos inclui a farinha de carne, ossos, sangue, penas, entre outros, e é utilizada na fabricação de ração para alimentação de animais.

O Brasil é um dos maiores exportadores de farinha de animais terrestres, atrás apenas da União Europeia, Estados Unidos e Austrália. A China figura como o terceiro maior comprador do produto.

Com a assinatura do protocolo, os estabelecimentos brasileiros interessados em comercializar para a China deverão ter sistema de gestão de qualidade de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP) e de rastreamento eficaz.

Somente matérias-primas oriundas de animais que nasceram e foram criados no Brasil em áreas livres de febre aftosa, peste suína clássica, peste suína africana e influenza aviária de alta patogenicidade, abatidos em estabelecimento oficialmente aprovado, e submetidos a inspeção antes e post mortem poderão ser exportadas para a China.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância da conquista para o Brasil, que passa a ter um novo e significativo mercado para comercialização desses produtos. Ele ainda ressaltou que a exportação desses produtos não beneficia somente o agronegócio, mas também gera empregos e oportunidades para todo o ciclo de produção.

A abertura do mercado chinês para a proteína processada de animais terrestres é vista como uma conquista importante para o país, que tem buscado ampliar suas exportações e diversificar seus mercados. A expectativa é de que a medida traga benefícios significativos para o setor agropecuário e para a economia brasileira como um todo.