Soja Brasil

Soja: semana termina com preços mistos e negócios lentos

Ritmo moroso deve persistir ao menos até que parte da safra atual seja escoada, aumentando os preços e o interesse de venda

O mercado brasileiro de soja manteve, nesta sexta-feira (14), o mesmo ritmo observado ao longo da semana: lentidão. Os preços variaram de maneira mista: queda em algumas praças, estabilidade e leve alta em outras.

Os negócios seguem ocorrendo apenas por necessidade. O ritmo lento deve persistir ao menos até que parte da safra atual seja escoada, aumentando os preços e o interesse de venda.

Veja as cotações da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): caiu em R$ 146,00 para R$ 144,00

  • Região das Missões: diminuiu de R$ 145,00 para R$ 143,00

  • Porto de Rio Grande: baixou de R$ 150,00 para R$ 148,00

  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 138,00 para R$ 136,00

  • Porto de Paranaguá (PR): recuou de R$ 148,00 para R$ 143,00

  • Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 127,00

  • Dourados (MS): seguiu em R$ 132,00

  • Rio Verde (GO): decresceu de R$ 127,00 para R$ 124,00

Soja em Chicago

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Foto: Ministério da Agricultura

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. O cenário fundamental determinou as perdas e garantiu a correção técnica, diminuindo os ganhos acumulados ao longo da semana. A posição maio teve alta de 0,54% no período.

A entrada da safra cheia do Brasil segue sendo motivo de pressão. Além disso, os produtores norte-americanos voltam suas atenções para o início do plantio da nova safra e para os boletins meteorológicos. Por ora, não há sinais de maiores prejuízos e atrasos no início da semeadura.

Durante a semana, o mercado foi auxiliado pelo clima de menor aversão ao risco no financeiro. Sinais de inflação em desaceleração indicam a possibilidade de uma política de juros menos austera. O petróleo subiu e o dólar caiu, favorecendo as commodities de exportação.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 0,50 centavo ou 0,03% a US$ 15,00 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,67 1/4 por bushel, com perda de 6,00 centavos de dólar ou 0,4%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 3,90 ou 0,84% a US$ 459,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 53,66 centavos de dólar, com perda de 0,06 centavo ou 0,11%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,22%, sendo negociado a R$ 4,9160 para venda e a R$ 4,9140 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8920 e a máxima de R$ 4,9640. Na semana, o dólar acumulou queda de 2,83% ante o real.