Os preços da soja ficaram de estáveis a mais baixos nas principais praças de comercialização do Brasil nesta segunda-feira (5).
A retração acompanhou o dólar e a Bolsa de Chicago. Foram observados negócios pontuais no dia, em especial no Rio Grande do Sul. A falta de espaço nos portos também trava a movimentação.
Confira a cotação da saca de 60kg de soja
- Passo Fundo (RS): estabilizou em R$ 134
- Região das Missões: ficou em R$ 133
- Porto de Rio Grande: se manteve em R$ 138
- Cascavel (PR): seguiu em R$ 125
- Porto de Paranaguá (PR): não variou: R$ 135
- Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 116
- Dourados (MS): ficou em R$ 118
- Rio Verde (GO): recuou de R$ 114 para R$ 112
Soja na Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a
segunda-feira com preços mais baixos; apenas o farelo subiu. A sessão foi bastante volátil, com o grão oscilando entre os territórios positivo e negativo, dentro de pequenas margens.
A queda foi determinada pela perda de força do petróleo e pela posição receosa dos investidores. Segundo a Dow Jones, poucos compradores se apresentam no momento, acreditando em preços melhores mais adiante.
Há risco de que o clima seja adverso durante parte do desenvolvimento da safra dos Estados Unidos. Além disso, as commodities norte-americanas estão pouco competitivas no mercado internacional.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 214.247 toneladas na semana encerrada no dia 1o de junho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 200 mil toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 243.066 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 370.044 toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho de 2023 fecharam com baixa de 2,50 centavos de dólar por bushel ou 0,18% a US$ 13,50 por bushel. A posição agosto/23 teve cotação de US$ 12,61 por bushel, com ganho de 1,50 centavo ou 0,11%.
Nos subprodutos, a posição julho/23 do farelo fechou com alta de US$ 3,40 ou 0,85% a US$ 401,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 49,26 centavos de dólar, recuo de 0,24 centavo, ou 0,48% em relação ao fechamento anterior.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,5%, sendo negociado a R$ 4,9290 para venda e a R$ 4,9270 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9130 e a máxima de R$ 4,9750.