O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que o Plano Safra 2023/2024 terá taxas de juros mais baixas para produtores rurais que adotarem boas práticas ambientais.
Segundo o ministro, a proposta é reduzir as taxas de juros em até 3 pontos percentuais, divididas em três ou quatro patamares.
“Aqueles que iniciarem boas práticas terão uma redução de meio ponto percentual, e à medida que melhorarem essas práticas, poderão obter uma redução adicional de meio ponto percentual. Embora não seja possível confirmar um número exato, devido às complexidades das negociações com o Tesouro, espera-se alcançar uma redução em torno de 2% em todas as faixas de beneficiários”, disse Fávaro, que participou da abertura da 17ª edição da Bahia Farm Show.
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Nesta segunda-feira (5), o ministro já havia falado sobre o tema.
“Vamos fazer um reconhecimento das boas práticas em algumas escalas, desde as mais iniciais, como Cadastro Ambiental Rural (CAR). As melhores práticas serão mais valorizadas”, explicou.
Na Bahia Farm Show, Fávaro classificou a iniciativa como inovadora.
“É crucial separar e punir os poucos indivíduos que causam danos significativos à agropecuária brasileira por meio do desmatamento ilegal e da violação das leis trabalhistas. A maioria esmagadora dos produtores possui práticas agrícolas sustentáveis, que são incomparáveis com as de outros países. Os produtores de algodão são um exemplo notável, com certificações e um papel importante na inovação e no cumprimento das leis trabalhistas. Portanto, a partir deste Plano Safra, buscaremos recompensá-los, fornecendo taxas de juros mais baixas para aqueles que adotam boas práticas”, disse.
“Isso servirá como um incentivo, e a grande maioria dos produtores irá aproveitar essas vantagens, demonstrando ao mundo a força da sustentabilidade e da produção brasileira. Essa iniciativa nasceu em um momento em que os produtores enfrentavam descrédito, mas eles não ficaram apenas reclamando ou se vitimizando. Ao contrário, em momentos difíceis, eles buscaram a sustentabilidade e o respeito às leis trabalhistas, aprimorando seus modelos de produção”.
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