A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) avalia que com a oferta crescente de carne bovina e os preços em queda do produto, “não há ambiente para altas significativas no preço pago ao produtor de suínos”, a menos que a oferta de carne de porco caia.
Em relatório, destaca que a produção de suínos nos últimos cinco meses mostra um crescimento mais contido em relação a anos anteriores, de 2% no abate. “A título de comparação, quando se analisa os primeiros 5 meses de 2023 em relação aos anos anteriores, nos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022 o crescimento da produção em toneladas neste mesmo período foi de 8,0%, 6,9%, 9,4% e 7,3%, respectivamente, reforçando a efetiva redução do ritmo de crescimento da produção de suínos em 2023”, disse.
Sobre os custos de produção, o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, disse que, mesmo com o preço do suíno relativamente baixo, as margens estão positivas. “Com as safras brasileiras recorde de soja e milho consolidadas, os olhos voltam-se para o desenvolvimento da safra norte-americana, sob ameaça climática, e cuja redução pode resultar em pressão para maior exportação de nossos grãos. Até que isso se confirme a janela de oportunidade para aquisição dos principais insumos da atividade estará aberta”, afirma.
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