Sorgo: área em Mato Grosso do Sul atinge 79,6 mil ha; pesquisas se voltam à cultura

Utilizado em grande volume na nutrição animal e como estratégia de substituição à cultura do milho, o sorgo ganha mais espaço nas propriedades rurais de Mato Grosso do Sul, passando de uma área de 4,9 mil hectares, para 79,6 mil hectares, no período de cinco safrinhas. A cultura cresceu principalmente em municípios como Bandeirantes, Ponta Porã, Maracaju, Rio Brilhante, Dourados e Campo Grande.

Ao todo, 51 municípios cultivaram o cereal na safrinha 2022, um avanço que chama a atenção do mercado, mas também das entidades de pesquisa, que se voltam à cultura, a fim de avaliar mais precisamente esse desenvolvimento, e trazer suporte técnico ao produtor rural que optar pelo cultivo. É o caso da Fundação MS, que já avalia o sorgo quanto aos seus processos de adubação, benefícios ao solo, pragas e doenças e doenças que acometem a cultura, e os possíveis manejos para mitigá-los.

Em ensaios realizados em Naviraí, Ivinhema e Anaurilândia, a Fundação MS avalia como o processo de adubação, por NPK, em determinadas doses, pode contribuir com o aumento da produtividade da cultura. Estão sendo testadas fontes para o sulco de semeadura e doses de nitrogênio em cobertura. Já na parte de fitotecnia, os estudos se desdobram nos municípios de Maracaju, Anaurilândia, Naviraí e São Gabriel do Oeste, onde avaliam a performance do sorgo, sua arquitetura e doenças, para que o produtor consiga, a partir dos resultados de pesquisa, decidir qual material utilizar nas safrinhas seguintes.

Quanto ao manejo e controle de pragas, há trabalhos mais direcionados às lagartas e aos pulgões. Outro objetivo dos trabalhos técnicos realizados pela Fundação MS é amenizar os custos do produtor rural que se dedica ao cultivo do sorgo, fazendo com que o agricultor faça as melhores opções, evitando prejuízos. As informações partem da assessoria de imprensa da Fundação MS.

Agência Safras