O mercado brasileiro de soja teve um dia de negócios moderados. Os preços subiram, mas não foi registrada muita oferta.
A alta de Chicago puxou as cotações domésticas, mas os produtores seguem esperando por melhores oportunidades. Analistas de Safras & Mercado estimam que entre 80 mil e 120 mil toneladas tenham sido movimentadas nesta quinta-feira (13).
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 143 para R$ 145
- Região das Missões: avançou de R$ 143 para R$ 144
- Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 151 para R$ 152
- Cascavel (PR): aumentou R$ 133 para R$ 137
- Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 144 para R$ 148
- Rondonópolis (MT): caiu de R$ 120 para R$ 118
- Dourados (MS): seguiu em R$ 123
- Rio Verde (GO): valorizou de R$ 119 para R$ 121
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços acentuadamente mais altos, revertendo tecnicamente as fortes perdas da véspera.
Preocupações com o clima nos Estados Unidos, impulso técnico e a menor aversão ao risco no financeiro determinaram a elevação das cotações.
Na quarta (12), o mercado reagiu negativamente ao relatório de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que não alterou a produtividade prevista para a safra americana. Com isso,
as estimativas de produção e estoques finais ficaram acima do esperado, impondo peso sobre as cotações.
Mas hoje o foco voltou ao “mercado de clima”. Os boletins indicam poucas chuvas e temperaturas
elevadas no cinturão produtor americano, o que poderá comprometer o potencial produtivo.
Do lado financeiro, há perspectivas de menor aperto na política monetária americana, impulsionando bolsas de valores e o petróleo. O dólar caiu. O cenário favorece as commodities de exportação, caso da soja.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) a venda de 315,704 mil toneladas de soja em grãos ao México, a serem entregues na
temporada 2023/24.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 40,50 centavos ou 2,80%
a US$ 14,84 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,69 3/4 por bushel, com ganho de 42,00 centavos de dólar ou 3,16%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com ganho de US$ 11,40 ou 2,77% a US$ 422,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 65,69 centavos de dólar, com alta de 1,35 centavo ou 2,09%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,60%, sendo negociado a R$ 4,7900 para venda e a R$ 4,7880 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7870 e a máxima de R$ 4,8270.