Na China, Dilma tenta atenuar desequilíbrio causado pela entrada de produtos do país no Brasil

Visita ao país asiático será a primeira da presidente fora da América do SulA presidente Dilma Rousseff escolheu a China para sua primeira viagem fora da América do Sul. O esforço será para ampliar o mercado brasileiro na China, atendendo aos apelos do empresariado nacional para evitar que os produtos chineses prejudiquem o mercado. Uma das propostas é negociar parcerias para ampliar as exportações de minério de ferro e aço do Brasil para a China.

Nos dias 13, 14 e 15 de abril, Dilma participará de reuniões bilaterais com os chineses e também de uma cúpula que reunirá os líderes do Brasil, da China, da Índia, Rússia e África do Sul ? que integram o bloco do Bric. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta sexta, dia 18, que serão feitos esforços para reduzir o “desequilíbrio” dos efeitos das importações chinesas no mercado nacional.

? O Brasil tem um superávit de mais de US$ 5 bilhões. Já tive conversas com autoridades e empresários chineses (sobre o desequilíbrio causado pela entrada de produtos da China no Brasil). Eles entendem e estão dispostos a encontrar soluções, uma forma de reduzir é a atração dos chineses para o Brasi ? disse o chanceler.

Segundo ele, em uma das etapas da visita de Dilma à China, ela se reunirá com empresários do país. A iniciativa partiu do governo do presidente da China, Hu Jintao.