O açúcar opera com preços mais baixos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE).
O mercado realiza lucros após fechar com preços mais altos na última sessão, e acompanha o desempenho negativo de outras commodities, como os grãos na Bolsa de Mercadorias de Chicago. A produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil está muito expressiva, com a produtividade da cana 24% maior que no ano passado.
Já a alta nos preços do petróleo limita maiores perdas. Além disso, as notícias de que a Índia proibirá as exportações pelas usinas locais na temporada que inicia em outubro também é fator de suporte aos preços.
Os contratos com vencimento em outubro/2023 operam a 25,40 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,17 centavo ou 0,66%.
Na segunda-feira (28), o açúcar bruto encerrou o pregão eletrônico com cotações acentuadamente mais altas.
Os contratos com entrega em Outubro/2023 encerraram o dia a 25,57 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,74 centavo (+2,98%) em relação ao fechamento anterior. Março/2024 fechou a 25,82 centavos (+2,62%).
Os futuros do açúcar bruto atingiram os níveis mais altos desde o final de junho.
Há preocupações também em relação à produção da Tailândia, onde chuvas abaixo da média estão prejudicando o desenvolvimento da cana.
O El Niño permanece como o principal fator, uma vez que pode desestabilizar a produção de açúcar na Ásia e o progresso da colheita da cana no Brasil.
A India está prestes a ter as chuvas de monções mais baixas em oito anos, com o padrão climático El Niño prejudicando as precipitações de setembro, depois de um agosto que está a caminho de ser o mais seco em mais de um século, disseram dois funcionários do departamento meteorológico.
O déficit de chuvas poderá encarecer produtos essenciais como o açúcar, as leguminosas, o arroz e os vegetais, além de aumentar a inflação geral dos alimentos, que atingiu em julho o valor mais elevado desde janeiro de 2020.
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