Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado volta a realizar lucros, pressionado pela alta do dólar frente a outras moedas.
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As atenções seguem voltadas para o clima nos Estados Unidos. Outro destaque são os embarques semanais do país, que saem logo mais. Os agentes apostam em exportações entre 800 mil e 1,6 milhão de toneladas.
Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 13,82 1/2 por bushel, baixa de 4,25 centavos, ou 0,30%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (30), em dia volátil, o movimento de correção técnica deflagrado terça-feira (29) predominou e pressionou as cotações na parte final da sessão.
Em parte do dia, o mercado encontrou sustentação na boa demanda pela soja americana. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 266 mil toneladas por parte de exportadores privados para destinos não revelados.
Um fator que ajudou a pressionar o mercado foi a percepção de que a China poderá voltar sua demanda para o Brasil nos próximos dias, diante dos preços mais competitivos.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 5,75 centavos, ou 0,41%, a US$ 13,86 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,99 3/4 por bushel, perda de 5,25 centavos de dólar, ou 0,37%, em comparação com o dia anterior.
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