Conectar o campo e a cidade com ações de comunicação. Esse é o objetivo do movimento Agroligadas, que em 2023 completou cinco anos. Durante esse tempo, o grupo formado por cerca de 1,5 mil mulheres ligadas de alguma forma ao agronegócio, promoveu diversas ações, como palestras e dias de campo, que envolveram aproximadamente 35 mil pessoas.
A história e as ações realizadas pelas Agroligadas são os assuntos deste sábado (02) do Estúdio Rural, que conta com a presença da diretora de comunicação do movimento Melissa Freitas.
“Nós fazemos todas essas ações de maneira a conectar o campo e a cidade, trazendo as pessoas da cidade para viver o nosso mundo, abrindo as porteiras para que elas possam vivenciar e entender que o agronegócio está presente no dia a dia delas”, comenta Melissa.
PL dos defensivos e tarefa escolar foram o start
As Agroligadas tiveram início, segundo Melissa, quando há cinco ano discutia-se o Projeto de Lei dos defensivos agrícolas e muitas fakes news e desinformações ocorriam sobre o agronegócio.
“E, foi num dia em uma tarefa da escola da filha da Geni [Schenkel], nossa presidente, que se viu que havia muita desinformação. Ela falou para a Geni que ia levar os amiguinhos da escola na fazenda para eles verem como era, porque na fazenda não era como o livro estava dizendo. Então, surgiu essa ideia de fazer os dias de campos”.
De lá para cá o movimento cresceu e conta com 16 núcleos espalhados nos estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e em Roraima. Além de dias de campo, palestras, nesse tempo foi realizado também um Turismo Rural com pessoas influentes do universo da moda, no qual estes puderam conhecer de perto a produção de algodão em Mato Grosso, desde a lavoura até a fiação da fibra, antes dela seguir para a indústria e se transformar em tecido.
Nesta semana as Agroligadas reuniram em Cuiabá cerca de 500 mulheres para um dia de imersão com troca de experiências, palestras, entre outros.
“Nós enxergamos uma lacuna que precisava de uma ponte. Ao invés de construirmos um muro, nós entendemos que se conectar melhor com as pessoas, conversar mais, daria um bom resultado. Então, a gente foi crescendo, se capacitando e encontrou também nos homens o apoio e a ajuda necessária para atingir esse objetivo”, pontua Melissa sobre o crescimento do movimento.
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