? Queremos nos manter atrelados à qualidade e seriedade, como tem sido nesses cinco anos de existência da marca ? diz a diretora comercial da empresa, Liana Baggio Ometto.
O crescimento da Baggio Café tem sido impulsionado, entre outros fatores, pelo bom desempenho do setor de grãos tipo gourmet no país e pelo sucesso da estratégia de oferta de cafés aromatizados. No ano passado, as vendas da torrefadora aumentaram quase 50% em relação ao ano anterior.
? Esperamos continuar crescendo numa margem em torno de 40% ao ano. Acreditamos que nossas estratégias, somadas ao bom momento da economia, nos farão atingir esse número ? afirma Liana.
Ela considera, no entanto, que “é delicado” o atual momento de forte alta nos preços internacionais do café.
? Os reajustes de preço têm de ser repassados, para garantir a qualidade ? argumenta.
Além disso, como o consumidor final de café gourmet é da classe A ou B, de maior poder aquisitivo, ela acredita que a tendência é não haver substituição por outra marca ou tipo de bebida.
A família Baggio produz o próprio café em fazendas na Alta Mogiana paulista e sul de Minas Gerais. Em média, anualmente são colhidas cerca de 15 mil sacas de 60 quilos. Com a melhoria na infraestrutura fabril, a empresa poderá torrar cerca de 25 mil quilos de café por mês.
? A capacidade pode aumentar ainda mais, dependendo da demanda ? explica Liana.