Apenas nas regiões do triângulo e noroeste de Minas Gerais e região central da Bahia, as lavouras vêm sofrendo com o longo período de estiagem, o que está resultando em perdas na produtividade, que, segundo relatos de agricultores, atingem de 15 a 20%. Na região leste de Goiás, onde a seca também estava causando prejuízos, as chuvas ocorridas nessa última semana aliviaram as perdas, mas já é contabilizado um prejuízo de 7%, considerado irreversível.
No Rio Grande do Sul, mesmo não sendo observados volumes expressivos de chuva, as lavouras continuam em bom estado, mantendo um bom padrão de produtividade. Mesmo a região sul, mais afetada pela seca, agora vem apresentando uma recuperação em suas lavouras. Ainda assim, as perdas já somam 30%. No Paraná, com as poucas chuvas ocorridas na semana passada, os produtores conseguiram ir à campo e realizar as primeiras colheitas, além dos tratos culturais tão essenciais à planta.
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Para essa semana são esperadas chuvas em boa parte das áreas produtoras de milho do Brasil, com volumes bastante expressivos sobre os estados do Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins, Ceará, Goiás e São Paulo. Em Minas Gerais, continuará a escassez de chuvas, pois as precipitações previstas serão de baixo volume e bem irregulares, podendo levar a um aumento nos índices de quebra. O mesmo está previsto para a região centro-oeste da Bahia. No sul, as chuvas serão na forma de pancadas e bem localizadas, o que permitirá a continuidade das atividades de campo, inclusive a colheita, tanto no Rio Grande do Sul quanto em Santa Catarina e no Paraná.
