No evento, o IAC mostrou os principais erros cometidos nas avaliações e concedeu selos aos laboratórios mais bem conceituados. A prática é um incentivo a excelência.
? Esse selo de qualidade com o resultado analítico é uma garantia para o agricultor, para que os resultados que estão no laudo estejam com padrão de qualidade mínima e ele desempenhe uma boa função na atividade agrícola ? afirma José Antonio Quaggio, pesquisador de solo e nutrição para plantas cítricas.
O técnico agrícola Clóvis da Silva Nunes cuida de uma propriedade onde são cultivados café, tomate e milho. Lá, o solo passa por análises todos os anos. E são os resultados dessas análises que norteiam os investimentos em fertilizantes, por exemplo.
Clóvis investe cerca de R$ 2 mil por ano para cuidar do solo. Há mais de quinze anos, a analise é uma prática comum na fazenda.
? Essas análises são indicativos de como fazer o investimento correto e eficiente aquilo que nos temos de armazenado em nosso solo a necessidade da cultura e aquilo que precisamos por para retirar da planta o maior potencial produtivo e essencial para poder explorar a capacidade genética das plantas ? diz Clóvis.
Assim como Clóvis, outros produtores têm procurado analisar o solo das fazendas. Em um laboratório eram testadas nove mil amostras por ano na década de 80. Hoje, esse número chega a 220 mil.
? A gente nota um crescimento bastante grande principalmente os produtores que vêm vendo essa análise como investimento e não como no passado que era visto como um custo na lavoura ? diz o engenheiro agrônomo Armando Saretta Parducci.
Retorno
Quanto mais confiáveis os resultados, maior é a garantia ao produtor. Clóvis sabe que isso faz diferença. Para o produtor que ainda se preocupa com o custo da análise do solo, o técnico dá a dica.
? Nós temos estudos mostrando que a relação de investimento e retorno é de R$ 2 mil para cada R$ 1 gasto em análise de solo ? conta.