O galpão onde ficam as melancias foi afetado. Nesta segunda, ele não abriu para que funcionários do Ceagesp pudessem retirar toneladas da fruta que foram contaminadas pela água e também limpar a lama que tomou o local.
O comerciante dono da banca Frutas Express, João Cardoso dos Santos, disse que perdeu 30 toneladas de melancia com a chuva. Ele contou que sua barraca estava fechada na hora do temporal e as frutas iriam à venda, mas os produtos foram perdidos.
? Além da fruta, perdi o dia. O pior que isso é sempre assim. Toda vez que chove forte, nós somos os mais prejudicados ? relata Santos.
O comerciante da banca Terra Forte, Leandro Marcelo de Souza, disse que seu prejuízo só com as melancias perdidas chega a R$ 7,5 mil. Ao todo foram, 15 toneladas da fruta postas no lixo devido à enchente. Sem trabalhar nesta segunda, ele perde mais R$ 10 mil.
? Aqui na Ceagesp, a gente vive de promessa, esperando uma solução. No ano passado, foram três enchentes. Neste ano, esta é a segunda ? ressalta.
No primeiro alagamento, ocorrido em 11 de janeiro, a Ceagesp informou que 40 toneladas de melancia foram perdidas. Sobre a cheia, a companhia ainda não contabilizou a quantidade de produtos perdidos, nem o valor que representa.
A companhia disse que todos os produtos atingidos pela enchente foram descartados. As frutas à venda no local estão livre de qualquer contaminação pela água da chuva.